Guidance Note on Community Engagement for Cholera Outbreak Response in the East and Southern Africa Region

Abstract

Cholera outbreaks have been on the rise in the East and Southern Africa Region (ESAR) since January 2023, with widespread and extended transmission in Malawi and Mozambique and outbreaks reported in Tanzania, South Africa, Zimbabwe, Burundi, and Zambia.1 There is risk of further spread caused by the effects of Cyclone Freddy, which hit Madagascar, Malawi, and Mozambique in March 2023. Outbreaks are continuing in Somalia, Ethiopia, Kenya, and South Sudan, where countries are experiencing drought after multiple failed rainy seasons.1 The response context in ESAR is complex. This is due to the strained public health resources, including shortages of oral cholera vaccines, and the multiple concurrent public health and humanitarian emergencies, including the re-emergence of wild poliovirus. Community engagement in cholera outbreak responses is essential, especially while the impact of COVID-19 continues to be felt in the region, particularly on trust in public health and vaccination efforts.2,3 The purpose of this guidance note is to support Ministries of Health, UNICEF, and other response partners to design and implement effective, community-centred, and data-driven community engagement for cholera outbreak response. This guidance note was written in April 2023 by Megan Schmidt-Sane and Tabitha Hrynick (IDS), with input from Stellar Murumba (Internews), Ngonidzashe Macdonald Nyambawaro (IFRC), Eva Niederberger (Anthrologica), Santiago Ripoll (IDS), Nadine Beckmann (LSHTM), Mariana Palavra (UNICEF), and Rachel James (UNICEF). This guidance note draws on the Social Science in Humanitarian Action Platform (SSHAP)'s past work on cholera.

Les flambées épidémiques de choléra s’intensifient dans la région Afrique de l’Est et australe (ESAR) depuis janvier 2023, avec une transmission généralisée et étendue au Malawi et au Mozambique, ainsi que des flambées épidémiques signalées en Tanzanie, en Afrique du Sud, au Zimbabwe, au Burundi et en Zambie.1 Il existe un risque de propagation accrue causée par les effets du cyclone Freddy, qui a frappé Madagascar, le Malawi et le Mozambique en mars 2023. Les flambées épidémiques se poursuivent en Somalie, en Éthiopie, au Kenya et au Soudan du Sud, où les pays sont confrontés à la sécheresse suite à plusieurs saisons des pluies consécutives lors desquelles les précipitations n’ont pas été assez abondantes.1 Le contexte de riposte dans la région ESAR est complexe. Cela est dû aux ressources limitées en santé publique, y compris les pénuries de vaccins par voie orale contre le choléra, et aux nombreuses urgences sanitaires et humanitaires simultanées, y compris la réapparition du poliovirus sauvage. L’engagement communautaire dans les ripostes contre les flambées épidémiques de choléra est essentiel, en particulier lorsque l’impact de la COVID-19 continuent de se faire sentir dans la région, notamment en ce qui concerne la confiance dans la santé publique et les mesures liées à la vaccination.2,3 La présente note d’orientation a pour objectif d’aider les ministères de la Santé, l’UNICEF et d’autres partenaires de la riposte à concevoir et à mettre en œuvre un engagement communautaire efficace, axé sur la communauté et basé sur des données afin de répondre à la flambée épidémique de choléra. Cette note d’orientation a été rédigée en avril 2023 par Megan Schmidt-Sane et Tabitha Hrynick (IDS), avec la contribution de Stellar Murumba (Internews), Ngonidzashe Macdonald Nyambawaro (IFRC), Eva Niederberger (Anthrologica), Santiago Ripoll (IDS), Nadine Beckmann (LSHTM), Mariana Palavra (UNICEF), et Rachel James (UNICEF). Cette note d’orientation s’inspire de travaux antérieurs sur le choléra réalisés par la Plateforme Social Science in Humanitarian Action (SSHAP).

Os surtos de cólera têm vindo a aumentar na Região da África Oriental e Austral (AOA) desde Janeiro de 2023, com uma transmissão generalizada e alargada no Malawi e em Moçambique e surtos registados na Tanzânia, na África do Sul, no Zimbabué, no Burundi e na Zâmbia.1 Existe o risco de uma maior propagação causada pelos efeitos do ciclone Freddy, que atingiu Madagáscar, o Malawi e Moçambique em Março de 2023. Continuam a registar-se surtos na Somália, na Etiópia, no Quénia e no Sudão do Sul, onde os países estão a atravessar uma situação de seca após sucessivas estações chuvosas deficitárias.1 O contexto de resposta na AOA é complexo. Isto deve-se à escassez de recursos de saúde pública, incluindo a insuficiência de vacinas orais contra a cólera, e às múltiplas emergências de saúde pública e humanitárias simultâneas, incluindo a reemergência do poliovírus selvagem. O envolvimento da comunidade nas respostas ao surto de cólera é essencial, especialmente enquanto o impacto da COVID-19 ainda se faz presente na região, sobretudo no que tange à confiança na saúde pública e nos esforços de vacinação.2,3 O objectivo do presente guia de orientação é apoiar os Ministérios da Saúde, a UNICEF e outros parceiros de resposta na concepção e implementação de um envolvimento comunitário eficaz, centrado na comunidade e baseado em dados, para a resposta ao surto de cólera. Este guia de orientação foi redigido em abril de 2023 por Megan Schmidt-Sane e Tabitha Hrynick (IDS), com a colaboração de Stellar Murumba (Internews), Ngonidzashe Macdonald Nyambawaro (FICV), Eva Niederberger (Anthrologica), Santiago Ripoll (IDS), Nadine Beckmann (LSHTM), Mariana Palavra (UNICEF) e Rachel James (UNICEF). Este guia de orientação tem por base o trabalho anterior sobre a cólera da Social Science in Humanitarian Action Platform (SSHAP).