COVID-19: Considerations for Home and Community-Based Care for COVID-19 (May 2020)

Abstract

This review presents considerations for care and infection prevention and control (IPC) for COVID-19 in home and community-based care settings. Community-based care generally refers to any care that happens outside of hospital settings – such as in private homes, primary care facilities or residential care facilities. In an outbreak, this might also include care provided in small-scale temporary structures or repurposed buildings like hotels. Depending on the health system resources available, it is likely that community-based care will be provided or supported by people in the state or private sectors, and by a range of lay, professional, informal and paid and unpaid health workers with at least some health training. They may be nurses, doctors, paramedics, community health workers, or others. In this review, home care specifically refers to care provided in the private home of a person with a probable or confirmed case of COVID-19, most immediately by a caregiver who would not necessarily have formal health care training, but can be supported by people who do. They may be a spouse, parent, other household member, friend or peer of the patient. In some instances, people might be alone in their home. Caregivers and those doing self-care can have varying levels of formal support. Home care can additionally be important in an outbreak for those with pre-existing medical or disability-related needs, or underlying health conditions that place them at greater risk of contracting SARS-COV-2 and experiencing more severe disease. This review considers only home care, and to a lesser extent, community-based care in temporary or repurposed facilities for those with a probable or confirmed case of COVID-19. In contexts where testing for COVID-19 is limited, it will inevitably be difficult to distinguish definitively between COVID-19 and other conditions that have similar symptoms and which may be prevalent. We explain why home care is important and give an overview of existing guidance and models for home and community-based care for COVID-19, with an emphasis on low-and-middle-income countries (LMICs). The guidance reviewed includes government documents, websites and briefs as well publicly available information from NGOs and community-based organisations. We then assess the gaps in this guidance and suggest ways they might be addressed, including by highlighting innovative examples and drawing on knowledge of past outbreaks of disease. Recommendations are aimed at governments, NGOs and community-based organisations who are mobilising to provide guidance and support for home care.

Esta revisión expone consideraciones sobre la atención, la prevención y el control de infecciones (PCI) y medidas para combatir el COVID-19 en el ámbito de la atención domiciliaria y comunitaria. Por lo general, la atención comunitaria hace referencia a todo tipo de atención brindada fuera del entorno hospitalario, por ejemplo en residencias privadas o centros residenciales de asistencia. Durante un brote epidémico, esto también puede incluir la atención brindada en estructuras transitorias de pequeña escala o en edificios adaptados como, por ejemplo, hoteles. Dependiendo de los recursos disponibles del sistema de salud, es probable que la atención comunitaria sea proporcionada o respaldada por personas que trabajen en sectores públicos o privados, y por diversos trabajadores de la salud, profesionales, informales, remunerados y voluntarios, con al menos cierta experiencia y capacitación en el área de salud.1 Pueden ser enfermeras, médicos, paramédicos, agentes de salud comunitarios (ASC) u otros. Concretamente, esta revisión entiende la atención domiciliaria en relación a los cuidados brindados en el hogar particular de una persona que tenga un caso probable o confirmado de COVID-19, al cuidado inmediato de una persona que no necesariamente tenga capacitación formal en atención médica, pero que puede ser asistido por personas que sí la tengan.

Esta revisão apresenta considerações para cuidados e prevenção e controle e infecções (PCI) para a COVID-19 em ambientes domiciliares e comunitários. Em geral, entende-se por cuidados de base comunitária a todo o atendimento que acontece fora do ambiente hospitalar – como em residências particulares, unidades básicas de saúde ou unidades residenciais. Durante surtos, esta lista pode incluir cuidados prestados em estruturas temporárias de pequeno porte ou em edifícios reaproveitados, como hotéis. Dependendo dos recursos disponíveis no sistema de saúde, é provável que o atendimento comunitário seja prestado ou apoiado por pessoas do setor estatal ou privado e por uma variedade de profissionais de saúde, leigos, provedores informais remunerados e não remunerados, com pelo menos algum treinamento em saúde. Eles incluem enfermeiros, médicos, paramédicos, ACSS ou outros. Nesta revisão, o atendimento domiciliar refere-se especificamente aos cuidados prestados no domicílio privado de uma pessoa que é um caso provável ou confirmado de COVID-19, de forma mais imediata, por um cuidador que não tem necessariamente de ter treinamento formal em saúde, mas conta com apoio de quem tem treinamento. Podem ser cônjuges, pais, outros familiares, amigos ou colegas do paciente. Em alguns casos, as pessoas podem estar sozinhas em casa. Os cuidadores de terceiros e os que cuidam de si mesmos podem ter diferentes níveis de apoio formal. Além disso, o atendimento domiciliar pode ser fundamental em um surto para pessoas com necessidades médicas, com deficiência pré-existentes ou com condições de saúde subjacentes que os colocam em maior risco de contrair SARS-COV-2 e sofrer uma doença mais grave. Esta revisão considera apenas o atendimento domiciliar e, em menor grau, atendimento comunitário em instalações temporárias ou reaproveitadas para aqueles com um caso provável ou confirmado de COVID-19. Em contextos em que o teste para COVID-19 é limitado, será inevitavelmente difícil distinguir definitivamente entre COVID-19 e outras condições prevalentes que apresentam sintomas semelhantes. Explicamos, nesta revisão, por que o atendimento domiciliar é importante e damos uma visão geral das orientações e modelos existentes para atendimento domiciliar e comunitário à COVID-19, com ênfase nos países de baixa e média renda (PBMRs). As orientações analisadas incluem documentos governamentais, páginas da internet e sínteses, além de informações publicamente disponíveis de ONGs e organizações comunitárias. Em seguida, analisamos as lacunas destas orientações e sugerimos maneiras para lidar com elas, inclusive destacando exemplos inovadores baseados no conhecimento adquirido em surtos passados. As recomendações destinam-se a governos, ONGs e organizações comunitárias que estão se mobilizando para fornecer orientação e apoio ao atendimento domiciliar.

Cette revue énonce les considérations inhérentes aux soins et aux mesures de prévention et contrôle des infections (PCI) pour la COVID-19 au sein d'environnements de soins à domicile et communautaires. Les soins communautaires font référence aux soins prodigués hors de milieux hospitaliers, comme par exemple dans des résidences privées ou des établissements de soins en residence Lors d'une flambée épidémique, cela peut également inclure les soins prodigués au sein de petites structures temporaires ou de bâtiments réaménagés, comme par exemple des hôtels. Selon les ressources du système de santé disponibles, il est probable que les soins communautaires soient prodigués ou facilités par des personnes du secteur public ou privé, et par différents agents sanitaires professionnels, informels, rémunérés et bénévoles ayant au moins une formation dans le domaine de la santé. Il peut s'agir d'infirmières, de médecins, d'auxiliaires médicaux, d'agents sanitaires communautaires, ou autres. Dans cette revue, les soins à domicile font spécifiquement référence aux soins prodigués au domicile d'une personne constituant un cas probable ou avéré de COVID-19, directement par un aidant qui ne dispose pas nécessairement d'une formation formelle dans le domaine de la santé, mais qui peut être assisté par des personnes formées. Il peut s'agir d'un époux, d'un autre membre du foyer, d'un ami ou d'un collègue du patient. Dans certains cas, les individus peuvent être seuls chez eux. Les aidants et les personnes qui s'auto-administrent des soins peuvent disposer de différents niveaux d'assistance formelle. Les soins à domicile peuvent également s'avérer essentiels lors d'une flambée épidémique pour les personnes ayant des besoins médicaux préexistants ou les personnes ayant des conditions en raison d'une situation de handicap, ou des affections sous-jacentes qui les exposent à un risque plus important de contracter une infection au coronavirus SARS-COV-2 et de contracter une maladie plus grave. Cette revue examine uniquement les soins à domicile, et dans une moindre mesure, les soins communautaires dans des centres temporaires ou réaménagés pour les cas probables ou confirmés de COVID-19. Dans les contextes au sein desquels le dépistage de la COVID-19 est limité, il sera inévitablement difficile de faire la distinction entre la COVID-19 et d'autres pathologies présentant des symptômes similaires susceptibles d'être courants. Nous expliquons la raison pour laquelle les soins à domicile sont essentiels et donnons un aperçu des orientations et modèles existants concernant les soins à domicile et communautaires dans le cadre de la riposte contre la COVID-19, en mettant l'accent sur les pays à revenu faible et intermédiaire (PRFI). Les orientations examinées comprennent des documents de gouvernements, des sites web et des notes stratégiques ainsi que des informations accessibles au public fournies par des ONG et des organisations communautaires. Nous procédons ensuite à l'évaluation des lacunes dans cette orientation et suggérons des manières de les aborder, y compris en mettant en évidence des exemples innovants et en exploitant les connaissances de précédentes flambées épidémiques de maladies. Les recommandations s'adressent aux gouvernements, aux ONG et aux organisations communautaires qui se mobilisent pour fournir des orientations et une assistance pour les soins à domicile.

Please note: there is an accompanying infographic summarising the key points from the briefing.